domingo, 30 de junho de 2013



As orelhas são tipicamente grandes e o padrão de manchas negras da pelagem, é muito variável entre indivíduos. Proporcionalmente ao tamanho do corpo, é a espécie de felino com membros mais longos. Não existe dimorfismo sexual, embora os machos adultos sejam ligeiramente maiores que as fêmeas.
Hábitos

Espécie boa trepadora especializada na caça de pequenos mamíferos, em especial roedores. É territorial apesar de poder haver sobreposição de territórios. Sendo solitária, forma casais apenas durante alguns dias quando a fêmea se mostra recetiva.
Reprodução

Em média, em cada ninhada nascem 2 crias que ficam num ninho. Quando as crias têm 1 mês de idade, a fêmea começa a trazer-lhes alimento. Perto dos 6 meses começam a caçar. A progenitora tolera a presença das crias fêmea no território natal durante perto de 1 ano.
Distribuição e Habitat

Savanas na proximidade de água.
Conservação

A espécie está ameaçada pela redução de presas naturais devido à perda e degradação do habitat. O comércio da pele continua a ocorrer, sobretudo para fins medicinais e cerimoniais. Esta espécie está incluída no apêndice II da CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção).

quarta-feira, 19 de junho de 2013

EnguiaNome vulgar:  ENGUIA, meixão (juvenis), Angula (juvenis)
Nome científico: Anguilla anguilla
Família: Anguillidae
Ordem: Anguilliformes Meio ambiente: Grande imersão; catadromous;
pH: Profundidade: 0-700 m
Clima: Temperado.
Temperatura: 4 - 20°C

Origem

Nascem no Oceano Atlântico, no Mar dos Sargaços, entre as Bahamas e as Bermudas, como larvas (leptocéfalas) são arrastadas ao longo de um período de 2 a 3 anos pelas correntes oceânicas até às costas europeias onde inicia uma outra etapa, já como pequenas enguias ou enguias de vidro (transparentes) vão subindo ao longo dos rios e ribeiras onde adquirem o estado adulto para mais tarde regressarem de novo à origem onde se reproduzirão e morrerão.

Distribuíção Geográfica 

No nosso país a enguia pode ser encontrada em praticamente todos os cursos de água doce. Açores e Madeira, nos rios Adrão, Âncora, Arade, Ave, Cávado, Coura, Douro, Estorãos, Guadiana, Lima, Lis, Minho, Mira, Mondego, Paiva, Sado, Sorraia, Sousa, Tâmega, Tejo e Vouga. Também nas ribeiras de Carreiras, Foupana, Monchique, Odelouca, Torgal, Vale de Ferro e Vascão, e nas barragens de Aguieira, Alto Lindoso, Arade, Belver, Bemposta, Crestuma Lever, Ermal, Funcho, Régua e Torrão. E ainda no Paúl do Taipal e nas lagoas de Mira e Óbidos.

Caracteristícas 


É uma espécie marinha com uma fascinante história migratória e com um ciclo de vida em água doce e outro no mar. Possui um corpo muito alongado e cilíndrico, com aparência serpentiforme, de dorso esverdeado e ventre claro, com escamas minúsculas e ovais e uma barbatana dorsal que se une à caudal e anal e com as peitorais curtas. Apresenta um focinho pequeno e cónico com 2 pares de narinas e de boca larga onde a maxila inferior ultrapassa a superior, ambas com pequenos dentes muito fortes e aguçados.
Tem uma enorme versatilidade quer de se deslocar em qualquer curso de água quer de viver em águas bem ou mal oxigenadas, procurando sempre os obstáculos para se proteger ou camuflar, desenvolvendo grande parte da sua actividade à noite. Possui ainda a capacidade de poder sair da água e movimentar-se nas margens mais húmidas, chegando mesmo a utilizar esta particularidade para se introduzir num outro meio aquático mais próximo.

Habitat 

Peixe que vive sobretudo no fundo dos rios e barragens, i.e. de hábitos bentónicos, colonizando uma grande variedade de habitats. É mais activa durante noite, escondendo-se em buracos durante o dia. A enguia ocorre em rios com águas correntes, oxigenadas, menos frias e com leitos adequados à escavação (areias e lodos) ou com densa vegetação. A abundância desta espécie está relacionada positivamente com a proximidade da foz do rio e com a quantidade de chuva anual. Os machos predominam nos estuários e as fêmeas na parte superior dos cursos de água.

Alimentação

A Enguia é um peixe omnívoro, e sobretudo carnívoro, muito voraz. Após entrar no ciclo de água doce alimenta-se de pequenos peixes, crustáceos, anfíbios, grandes larvas, etc., tudo que seja animal vivo, morto ou mesmo em decomposição.

Reprodução 

Após um longo ciclo de vida em água continentais, entre 5 e 12 anos, no início do Outono a Enguia empreende o regresso ao Mar dos Sargaços, onde tem lugar a reprodução, sendo a postura feita a profundidades que vão dos 300 aos 600/700 metros, quando a temperatura estabiliza nos 16ºC ou 17ºC. Cada fêmea pode reproduzir o impressionante número de 1 milhão de ovos ou até mais. A incumbação dura mais ou menos 30 dias e após a eclosão das larvas estas ficam dissimuladas em pequenas algas em deriva e logo arrastadas pela chamada corrente do Golfo que cruza o oceano.

terça-feira, 11 de junho de 2013

Tatu-Bola
Nome popular: Tatu-bola
Nome científico: Tolypeutes tricinctus
Quanto mede: 50 centímetros
Onde vive: Na caatinga do Nordeste
O que come: Formigas, escorpiões, frutas, ovos
Filhotes: Um, no máximo dois filhotes
O tatu-bola é o menor tatu brasileiro, o único tatu endêmico, isto é, que existe apenas no nosso Brasil e o mais ameaçado, porque, como não cava bem como os outros tatus, é mais fácil de ser caçado na região de seca, onde há pouca comida.
Para se defender, esse tatu se enrola completamente, formando uma bola, daí o nome popular, e o rabo e a cabeça se adaptam como num quebra-cabeça, protegendo o corpo do tatu, o que não o defende do homem, porém, porque fica fácil pegar a bola que é o tatu e enfiar num saco.
Por ser ainda muito caçado, o tatu-bola desapareceu em Sergipe e no Ceará, mas ainda existe na Bahia, Pernambuco, Alagoas, Paraíba, Piauí e Rio Grande do Norte, nas regiões ainda despovoadas. Apesar de protegido por lei, esse animalzinho é caçado até dentro do Parque Nacional da Serra da Capivara e da Estação Ecológica do Raso da Catarina, áreas de conservação, onde no passado o tatu-bola existia em quantidade.
Para salvar essa espécie, os cientistas estão propondo estudos para criação em cativeiro e principalmente programas de educação ambiental para a população da área onde ainda sobrevive esse tatu. O problema é que esse bicho vive justamente na região mais pobre e carente do Brasil e, sem educação, nunca se conseguirá que um caboclo com fome deixe de pegar o tatu para comê-lo, se tiver oportunidade.
Fonte: www.jperegrino.com.br
TATU-BOLA


Tatu-Bola
Nome Inglês
Brazilian Three-banded-Armadillo
Nome Científico
Tolypeutes tricinctus
Alimentação
Formigas, cupins, larvas de insetos, artrópodes, ovos de pequenos répteis e frutos.
Habitat
É uma espécie que existe somente na caatinga, ecossistema que ocorre no nordeste brasileiro. Tem preferência por ambientes com solo arenoso, em regiões baixas, onde predominam as formações de caatinga arbustiva.
Distribuição Geográfica
Região Nordeste do Brasil.
Fonte: www.sueza.com.br

segunda-feira, 10 de junho de 2013

Conheça o guaxinim, bicho que parece o zorro e é muito bagunceiro!

Ele adora fazer bagunça - revira lixo e deixa tudo espalhado

Texto: Ludmilla Balduino
guaxinim-Pavel-Mozzhukhin-Dreamstime
O guaxinim parece usar uma máscara de super-herói, mas no dia a dia o seu jeito lembra mais o de um ogro, como Shrek.
É que ele gosta de viver em pântanos, come de tudo e adora fazer bagunça. Curioso, revira tudo por onde passa e fareja cada canto em busca de alimento.
O mamífero adora sapos, caranguejos, ovos, peixes e ratos, mas também come frutas e cereais.
Ele se instala em troncos, buracos e cavernas perto de rios e lagos para ter sempre água por perto e em locais povoados, pode até fazer a toca em garagens e revirar o lixo das casas para achar comida. Apesar de não ter frescura na hora de escolher o cardápio, o bicho passa o alimento na água e o fareja com cuidado antes de dar a primeira mordida.
Solitários, mas nem tanto
Os guaxinins vivem sozinhos e só se encontram na primavera, que é a época do namoro. Cerca de 3 meses depois, as fêmeas têm até sete filhotes. Os bebês nascem cegos e nos primeiros dias dependem da mãe. Aos cinco meses, os pequenos saem da toca para caçar com a mãe e após 1 ano já podem viver sozinhos.
Você sabia que:
  • No inverno, há pouca comida disponível e os guaxinins se recolhem nas tocas e passam dias dormindo? Assim, seu corpo economiza energia.
  • Eles podem cair de grandes alturas sem se machucar, pois conseguem girar o corpo durante a queda e se apoiar corretamente quando chegam ao chão?
  • O guaxinim nada muito bem? Mas ele evita passar muito tempo na água, pois seus pelos ficam pesados quando molhados e ele tem de fazer muito esforço para não afundar.
  • Em alguns lugares ele é chamado de mão-pelada, rato-lavador ou mascarado?
  • Os guaxinins inspiraram vários personagens de desenhos? É o caso de RJ de Os Sem-Floresta.
O RJ, do filme Os Sem-Floresta, é um legítimo guaxinim!
Ficha do bicho
  • Onde vive: Américas do Norte, Central e do Sul.
  • Tamanho: até 95 centímetros.
  • Peso: 6 quilos.
  • Tempo de vida: 5 anos.