segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

A baleia azul


A baleia azul é a maior espécie de baleia que existe no mundo. Só ao nascer, esta baleia mede cerca de 7 metros e ao longo da sua vida pode chegar a superar os 30. E em relação ao tamanho, as fêmeas são ligeiramente maiores do que os machos. O peso destas oscila entre as 80 e as 130 toneladas. Habita em todos os oceanos do mundo.
Na continuação vamos-te mostrar as principais características desta espécie de baleia.
A baleia azul tem uma cabeça alongada, fina e em forma de U e de cor uniforme. O seu corpo é também alongado, com uma barbatana dorsal triangular pequena e de uns 30-25 cm de altura. Na parte superior da cabeça têm dois orifícios chamados sopradores, que utilizam para respirar. Por estes sopradores expulsam ar e água, produzindo jactos de água vaporizada.
O ventre pode ter uma cor acinzentada ou amarelada devido à presença de algas que aderem a ela. A sua parte superior e lateral varia desde da cor azul ao cinzento azulado. As barbas na mandíbula superior servem para filtrar os crustáceos da água. Possui de 270 a 395 pares de barbas de cor pretas de um centímetro de largura e 30 centímetros de amplitude. A alimentação da baleia azul se baseia no plâncton e em pequenos peixes, como o resto das baleias com barbas.
A baleia azul é geralmente um animal solitário. Apenas se avistam exemplares juntos em zonas de alimentação ou em períodos reprodutivos. Apesar de geralmente não serem mais e três ou quatro exemplares juntos. Actualmente, estima-se uma população mundial de 11000 exemplares. Apesar de poder parecer uma quantidade grande, não é, pois no inicio existiam cerca de 200000 exemplares. A baleia azul chegou a estar perto da extinção.
As baleias azuis produzem uns sons de baixa frequência que podem ser ouvidos a 160 km de distância. Estudos científicos suportam a teoria que um grupo destes animais pode ocupar um território muito extenso dentro do oceano.
A identificação de cada exemplar desta espécie se faz normalmente pelas suas barbatanas dorsais, que são proporcionalmente pequenas e diferentes em cada exemplar.A baleia azul .

terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Orangotango em extinção
(Pongo pygmaeus)


  O homem peludo das árvores

  Os diaques, ferozes caçadores-de-cabeça das selvas de Bornéu, julgavam que esse grande macaco era um homem peludo que vivia nas árvores.
Ele compartilha as florestas de Sumatra com os últimos rebanhos de búfalos, elefantes selvagens, uns poucos tigres e os pítons gigantes. Como todos os antropóides (gorilas, chimpanzés e gibões) ele é um morador das árvores, perfeitamente adaptado ao mundo arborícola. Alimenta-se de frutas e brotos tenros. Tem uma cabeça grande - beiços redondos, um nariz enterrado entre os olhos muito juntos - e um corpo de gigante com braços longos e pesados.
  O orangotango pode pular de galho em galho, usando os braços alternadamente; não solta uma das mãos enquanto não segura com a outra. O macho é solitário, exceto durante o acasalamento, que ocorre uma vez por ano na estação seca.  As fêmeas andam em grupos de duas ou três, com os filhotes presos aos longos e ásperos pêlos das costas. Com dois meses de idade, o filhote começa a brincar fora do grupo de mães. Na época das chuvas ele aprende a pular de galho em galho.
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Pongidae

Características: 
Altura: até 1 metro e meio
Peso: até 100 quilos
Período de gestação: 9 meses
Um filhote por ano
Vive até 40 anos em cativeiro

Conheça o Ache Tudo e Região  o portal de todos Brasileiros. Coloque este portal nos seus favoritos. Cultive o hábito de ler, temos diversidade de informações úteis ao seu disporSeja bem vindo , gostamos de suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.
Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região]. Todos os direitos reservado. Revisado em: 21 outubro, 2012. Não nos responsabilizamos pelo conteúdo expresso nas páginas de parceiros e ou anunciantes. (Politica d
            eu queria ajudar os animais com isso
o meu sonho e salvar uma uma especie ameasada de
extinçao ou descobri uma especie nova




 
 
Orangotango em extinção
(Pongo pygmaeus)


  O homem peludo das árvores

  Os diaques, ferozes caçadores-de-cabeça das selvas de Bornéu, julgavam que esse grande macaco era um homem peludo que vivia nas árvores.
Ele compartilha as florestas de Sumatra com os últimos rebanhos de búfalos, elefantes selvagens, uns poucos tigres e os pítons gigantes. Como todos os antropóides (gorilas, chimpanzés e gibões) ele é um morador das árvores, perfeitamente adaptado ao mundo arborícola. Alimenta-se de frutas e brotos tenros. Tem uma cabeça grande - beiços redondos, um nariz enterrado entre os olhos muito juntos - e um corpo de gigante com braços longos e pesados.
  O orangotango pode pular de galho em galho, usando os braços alternadamente; não solta uma das mãos enquanto não segura com a outra. O macho é solitário, exceto durante o acasalamento, que ocorre uma vez por ano na estação seca.  As fêmeas andam em grupos de duas ou três, com os filhotes presos aos longos e ásperos pêlos das costas. Com dois meses de idade, o filhote começa a brincar fora do grupo de mães. Na época das chuvas ele aprende a pular de galho em galho.
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Primates
Família: Pongidae
 
Características: 
Altura: até 1 metro e meio
Peso: até 100 quilos
Período de gestação: 9 meses
Um filhote por ano
Vive até 40 anos em cativeiro

 
Conheça o Ache Tudo e Região  o portal de todos Brasileiros. Coloque este portal nos seus favoritos. Cultive o hábito de ler, temos diversidade de informações úteis ao seu disporSeja bem vindo , gostamos de suas críticas e sugestões, elas nos ajudam a melhorar a cada ano.
Copyright © 1999 [Ache Tudo e Região]. Todos os direitos reservado. Revisado em: 21 outubro, 2012. Não nos responsabilizamos pelo conteúdo expresso nas páginas de parceiros e ou anunciantes. (Politica d








O Falcão Peregrino é provavelmente o animal mais rápido à superfície da Terra, chegando a atingir os 300 Km por hora. Deve o seu nome "Peregrino" aos hábitos nómadas e às suas peregrinações errantes, sobretudo na fase adolescente. Em Portugal, é uma espécie de passagem (Outono-Inverno), sendo muito rara.


Tamanho

- O Comprimento oscila entre os 38 a 50 cm e a Envergadura (com as asas abertas) entre os 83 a 113 cm.  A fêmea chega a ter mais um terço do tamanho do macho. 

Pesa entre 580 a 1000 g.
 
Distribuição

Europa, Ásia, África, Austrália, América.
 
Habitat

- As suas capacidades únicas permitiram-lhe colonizar os mais diversos tipos de habitat, desde os desertos quentes até à tundra, revelando todavia preferência pelas zonas abertas. São conhecidos territórios de falcão peregrino em muitas zonas costeiras até aos 4000 m nos Himalaias, estando presente em todos os continentes e latitudes, sendo uma espécie cosmopolita o que revela o seu sucesso adaptativo.

É encontrado também em grandes cidades.
 
Alimentação

- É a única rapina que se alimenta exclusivamente de outras aves (sobretudo Pombos-das-rochas), que alcança facilmente no vôo, enterrando as aguçadas garras no seu dorso.

Reprodução


O falcão peregrino faz o ninho numa falésia, nas montanhas à beira de um planalto ou do mar. No norte da Europa, chega a instalar-se em ninhos abandonados por outras aves de rapina nas árvores.

Sendo extremamente sensível a perturbações no período de nidificação, a presença humana pode levar a ave ao abandono do ninho, inviabilizando consequentemente a sua postura.

A fêmea põe 3 a 4 ovos (castanhos-claros, com manchas avermelhadas) numa cavidade de uma rocha ou árvore. O período de incubação dura 28 a 29 dias. Os filhotes conservam-se no ninho até ao 35º dia de vida.


Status

- Ameaçado.

O falcão peregrino tornou-se muito raro em certos países da Europa, e isso por vários motivos: o homem persegue-o, os caçadores furtivos roubam-lhes os ovos e as crias para abastecer os falcoeiros e, enfim, localmente, vai lentamente intoxicando ao devorar presas que ingeriram sementes ou insectos tratados com pesticidas.




Classificação

Reino - Animalia
Filo - Chordata
SubFilo - Vertebrata
Classe - Aves
Ordem - Falconiformes
Familia - Falconidae
Género - Falco
Espécies - Peregrinus













Descrição geral

Apresenta uma coroa e um comprido bigode negros, parte inferior branca com densas garras transversais e o dorso cinzento-escuro. As asas são compridas e a cauda é curta. Tem o bico superior denteado, próprio dos falcões.

É uma ave de médio porte, corpo compacto, pescoço curto e cabeça arredondada com grandes olhos negros. As penas das asas são rígidas e as restantes estão bem justas ao corpo, pelo que toda a sua fisionomia se encontra bem adaptada às suas performances de voo.

Voa alto em círculos com batimentos rápidos e pouco profundos, às vezes com intervalos de voo planado. Mergulha em voo picado.

É uma ave atrevida de voo rápido e firme que persegue sem descanso os patos selvagens, os pombos, as perdizes e toda a espécie de pássaros.

Autêntica jóia viva da Natureza, o seu voo picado permite-lhe atingir velocidades inacessíveis a todos os outros seres vivos, e o simples vislumbre da sua característica silhueta recortada contra o azul do céu é suficiente para aterrorizar a maior parte das aves.

Uma das suas estratégias de caça consiste em subir nas correntes de ar quente (térmicas) a grande altura, por vezes a mais de 1500 m em relação ao nível do solo, deixando-se então cair sobre a presa avistada, num ângulo mais ou menos pronunciado e por vezes em queda livre vertical, com as asas aerodinamicamente coladas ao corpo, e controlando magistralmente a sua velocidade quer abrandando ligeiramente com as asas entreabertas, quer acelerando ainda mais com a ajuda de curtos e rápidos batimentos das asas.

Apesar de ser um caçador destemido, muito valorizado pelos falcoeiros, o falcão-peregrino nunca se defende de outras aves. O milhafre e outras aves de rapina muitas vezes esperam o falcão-peregrino matar uma vítima para tomar-lhe a presa.














sábado, 15 de dezembro de 2012

Animal selvagem









Diabo da Tasmânia
Diabo da Tasmânia
Foto original (1024x768)
Wallpaper | Postal
Syncerus caffer nanusCoelho-bravoBúfalo-africano
Búfalos africanosInhalaPalanca-negra
OcapiBisonte-americanoUrsus arctos
CervoOkapiAnta amazónica
De acordo com as características destas páginas, a apresentação dos animais que vivem livremente na natureza, por isso chamados «selvagens ou silvestres», é feita numa perspectiva educacional, sem a abordagem técnica que se justifica noutro tipo de páginas.

Ao mesmo tempo, alertaremos para as espécies em vias de extinção de todo o mundo, destacando necessariamente as espécies em perigo nos países que falam a nossa língua, já que é em português que nos entendemos. 

A lista de animais aqui apresentados estará sempre a crescer, já que há espécies selvagens suficientes para se fazerem actualizações diárias durante os próximos anos.

No entanto, se gostava de ver aqui apresentada uma espécie em particular, diga-nos: não há razão para que não seja uma das próximas a acrescentar à lista.

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Os três ursos



Era uma vez três ursos que moravam juntos na sua própria casinha, numa floresta. Um deles era um Urso Pequeno, Miúdo; um era um Urso de tamanho Médio, e o outro era um Urso Grande, Enorme. Cada um tinha uma tigela para seu mingau: uma tigelinha para o Urso Pequeno, Miúdo; uma tigela média para o Urso Médio e uma enorme para o Urso Grande, Enorme. E cada um tinha uma cadeira para se sentar: uma cadeirinha para o Urso Pequeno, Miúdo; uma cadeira de tamanho médio para o Urso Médio e uma cadeira grande para o Urso Grande, Enorme. E cada um tinha uma cama para dormir: uma cama pequena para o Urso Pequeno, Miúdo. uma cama média para o Urso Médio e uma cama grande para o Urso Grande, Enorme.
Um dia, depois de fazer o mingau para o seu café da manhã e de despejá-lo nas suas tigelas, saíram para a mata enquanto o mingau esfriava, para não queimarem a boca começando a comê-lo depressa demais. Enquanto caminhavam, um velhinha chegou à casa. Não podia ser uma velha boa e respeitável, pois primeiro olhou pela janela e depois espiou pelo buraco da fechadura; não vendo ninguém na casa, levantou o ferrolho. A porta não estava trancada, por que os ursos eram ursos bons, que não faziam mal a ninguém e nubca desconfiavam que alguém pudesse lhes fazer mal. Assim a velhinha abriu a porta e entrou; ficou muito satisfeita quando viu o mingau na mesa. Se fosse uma velhinha boa, teria esperado até os ursos voltarem para casa, e então, talvez, eles a teriam convidado para tomar café d manhã; por que eram ursos bons - um bocadinho estabanados, como é do jeito dos ursos, mas apesar disso muito afáveis e hospitaleiros. mas ela era uma velha atrevida e má, e começou a se servir.
Primeiro provou o mingau do Urso Grande, Enorme, e esse estava quente demais para ela; e ela praguejou. Depois provou o mingau do Urso Médio, e esse estava frio demais para ela; e ela praguejou por isso também. Passou então para o mingau do Urso Pequeno, o Miúdo, e o provou; e esse não estava nem quente demais, nem frio demais, estava na medida certa; ela gostou tanto dele que raspou a tigela. Mas a velhinha mal comportada praguejou por causa da tigelinha, por que não tinha o bastante para ela.
Depois a velhinha sentou-se na cadeira do Urso Grande, Enorme, e essa era dura demais para ela. Então sentou-se na cadeira do Urso Médio, e essa era macia demais para ela. Em seguida foi sentar-se na cadeira do Urso Pequeno, Miúdo, essa não era nem dura demais, nem macia demais, estava na medida certa. Então sentou-se nela e lá ficou até que o assento da cadeira se soltou e ela foi abaixo, esparramando-se no chão. E a velha mal comportada soltou uma praga por causa disso também.
Depois a velhinha subiu ao segundo andar e entrou no quarto onde os três ursos dormiam. Primeiro deitou-se na cama do Urso Grande, Enorme; mas essa tinha a cabeceira alta demais para ela. Depois deitou-se na cama do Urso Médio; e essa tinha o pé alto demais para ela. Em seguida foi se deitar na cama do Urso Pequeno, Miúdo; e essa não era nem alta nem na cabeceira nem no pé, estava na medida certa. Então ela se cobriu confortavelmente e ficou ali deitada até cair num sono profundo.


A essa altura, achando que seu mingau já devia ter esfriado bastante, os três ursos rumaram para casa para tomar o café da manhã. Acontece que a velhinha tinha deixado a colher do Urso Grande, Enorme, enfiada no seu mingau.
“Alguém andou mexendo no meu mingau!” - exclamou o Urso Grande, Enorme, com seu vozeirão áspero, roufenho. E quando o Urso Médio olhou para o seu mingau, viu a colher enfiada nele também. Eram colheres de pau; se fossem de prata, a velha mal comportada as teria enfiado no bolso.
“Alguém andou mexendo no meu mingau” - exclamou o Urso Médio, com sua voz média.
Foi a vez do Urso Pequeno, Miúdo, olhar para o seu mingau, e lá estava a colher na tigela, mas o mingau tinha desaparecido.
“Alguém andou mexendo no meu mingau, e acabou com ele!” - exclamou o Urso Pequeno, Miúdo, com sua vozinha pequena, miúda.
Diante disso, os três ursos, vendo que alguém tinha entrado na sua casa e comido o café da manhã do Urso Pequeno, Miúdo, começaram a procurar ao redor. Acontece que a velha, ao se levantar da cadeira do Urso Grande, Enorme, não tinha endireitado a almofada dura.
“Alguém sentou na minha cadeira” - disse o Urso Grande, Enorme, com seu vozeirão áspero, roufenho.
E a velhinha tinha achatado a almofada mole do Urso Médio.
“Alguém andou se sentando na minha cadeira!” - exclamou o Urso Médio, com sua voz média.
E você sabe o que a velhinha tinha feito com a terceira cadeira.
“Alguém andou se sentando na minha cadeira e lhe arrebentou o assento!” - exclamou o Urso Pequeno, Miúdo, com sua vozinha pequena, miúda.
Os três ursos resolveram então que era preciso dar uma busca maior na casa. Assim, foram até seu quarto, no segundo andar. Acontece que a velhinha tinha tirado o travesseiro do Urso Grande, Enorme, do lugar.
“Alguém andou se deitando na minha cama!” - exclamou o Urso Grande, Enorme, com seu vozeirão áspero, roufenho.
E a velhinha tinha tirado o rolo do Urso Médio do lugar.
“Alguém andou se deitando na minha cama!” - exclamou o Urso Médio, com sua voz média.
E quando o Urso Pequeno, Miúdo, foi olhar sua cama, lá estava o rolo em seu lugar; e o travesseiro em seu lugar em cima do rolo; e em cima do travesseiro estava a cabeça suja e feia da velhinha - que não estava em seu lugar, pois não tinha nada que estar ali.
“Alguém andou se deitando na minha cama e aqui está ela!” - exclamou o Urso Pequsno, Miúdo, com sua vozinha pequena, miúda.
A velhinha tinha ouvido em seu sono o vozeirão áspero, roufenho, do Urso Grande, Enorme. Mas estava dormindo tão profundamente que para ela aquilo não passou do rugido do vento, ou do estrondo de um trovão. E tinha ouvido a voz do Urso Médio, mas foi só como se tivesse ouvido alguém falando num sonho. Mas quando ouviu a vozinha pequena, miúda do Urso Pequeno, Miúdo, despertou num ato, tão cortante e estridente que era. Ergueu-se num sobressalto; e quando viu os três ursos de um lado da cama, pulou fora pelo outro e correu para a janela. Ora, a janela estava aberta, por que os ursos, como ursos bons e asseados que eram, sempre abriam a janela do quarto ao se levantar de manhã. A velhinha pulou da janela; e, se quebrou o pescoço na queda, ou correu na mata e lá se perdeu, ou conseguiu sair da mata e foi presa por um policial e mandada para a Casa de Correção, como uma vagabunda que era, não sei dizer. Mas os três ursos nunca mais tiveram notícia dela

 

O peixe voador

or




  Toda manhã, enquanto navegavam pelo Pacífico, os tripulantes da famosa jangada Kon-Tiki encontravam um porção de peixes-voadores na jangada. Atraídos pela luz noturna, os peixes acabavam batendo nas estruturas ou na vela e, com o choque, ficavam tontos. Resultado: eram servidos no café da manhã.
  Os peixes voadores vivem em cardumes em todos os mares quentes e temperados. Ao contrário de 2 espécies de peixes tropicais de água doce que parecem bater suas asas, o peixe-voador dos oceanos plana. O corpo afilado, parecido com o do arenque, tem grandes barbatanas peitorais. Estas ficam dobradas quando o peixe nada, e só a cauda é usada.
  Nadando a uma velocidade que alcança 29 km por hora, o peixe sai da água até botar a metade de seu corpo. Nesse momento abre as "asas" e golpeia a água rapidamente com a cauda. Em um segundo alcança a velocidade de decolagem, entre 48 e 88 km por hora. Inicia então um planeio que chega a durar dez segundos e se estende de 1 a 400 m. O único problema é que durante o vôo ele pode ser apanhado por uma ave marinha.

terça-feira, 11 de dezembro de 2012

O tigre branco


tigre branco que pode ser uma variante do Tigre de Bengala e do Tigre Siberiano é um dos felinos mais imponentes e misteriosos e também um dos mais admirados pelos homens, dado a sua raridade extrema. Na índia, seu país de origem o Trigre Branco faz parte de lensdas e ficou conhecido por muitas décadas como o Tigre Fantasma.
Dentre as suas principais características, o tigre pode alcançar aproximadamente três metros de comprimento e oscilar peso entre 180 e 285 quilos. Olhos azuis, nariz rosa e listras achocolatadas sobre a penugem branca são outras características físicas dos animais.
Diferentemente do que se acredita a cor branca não é consequência de fatores albinos, nem o elemento de diferenciação de uma subespécie. O tigre branco nasce de tigres comuns (Panthera Tigris) e tem esta coloração como resultado de um gene recessivo.
Graças à força dos seus músculos eláticos, qualidade conferida em grande parte dos felinos, o tigre pode atacar e matar um búfalo com uma patada e, aferrando-o com as presas, também consegue arrastar o corpo da presa por centenas de metros. Mas, os ataques são periódicos e por dois motivos: para alimentação ou defesa. Um tigre mata entre 40 e 50 presas durante um ano, o que equivale a uma a cada oito dias.



O habitat natural dos tigres é situado no Sudeste do Continente Asiático e, principalmente, na Índia Central e Sulista. Mas o ambiente natural de florestas e áreas gramíneas e pantanosas, com o avanço da morte para comercialização acabou tornando-se uma ameaça à sobrevivência da espécie. Hoje, grande parte da população está fora da vida silvestre e permanece em zoológicos e centros de proteção.
A foto acima ilustra 4 filhotes de tigre, dois deles brancos, em um zoológico de Nandan Kanan, na cidade indiana de Bhubaneswar. Recentemente, o governo local anunciou a construção de um novo espaço que abrigará 27 tigres também leões africanos que estavam em situação de risco. E é na Índia que a situação mais se agrava: A população de Tigres indianos diminuiu de 4.300 para 3500 nos últimos 11 anos. Estudos ainda apontam que a cada ano entre 200 e 300 tigres são mortos no país.