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Toda manhã, enquanto navegavam pelo Pacífico, os tripulantes da famosa jangada Kon-Tiki encontravam um porção de peixes-voadores na jangada. Atraídos pela luz noturna, os peixes acabavam batendo nas estruturas ou na vela e, com o choque, ficavam tontos. Resultado: eram servidos no café da manhã.
Os peixes voadores vivem em cardumes em todos os mares quentes e temperados. Ao contrário de 2 espécies de peixes tropicais de água doce que parecem bater suas asas, o peixe-voador dos oceanos plana. O corpo afilado, parecido com o do arenque, tem grandes barbatanas peitorais. Estas ficam dobradas quando o peixe nada, e só a cauda é usada.
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Nadando a uma velocidade que alcança 29 km por hora, o peixe sai da água até botar a metade de seu corpo. Nesse momento abre as "asas" e golpeia a água rapidamente com a cauda. Em um segundo alcança a velocidade de decolagem, entre 48 e 88 km por hora. Inicia então um planeio que chega a durar dez segundos e se estende de 1 a 400 m. O único problema é que durante o vôo ele pode ser apanhado por uma ave marinha.
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