sexta-feira, 30 de agosto de 2013


Lémure-preto-e-branco-de-colar
Varecia variegata variegata
Ordem: Primates Família: Lemuridae
Identificação
É, em conjunto com o lémure-vermelho, um dos lémures de maiores dimensões. A pelagem é totalmente negra e branca. A pele da face é negra contrastante com os olhos amarelos e com os tufos de pelo branco em torno da face que lhe atribuem o nome comum. A cauda longa e volumosa é tipicamente negra.
Hábitos
É um primata arbóreo mais ativo ao crepúsculo. As vocalizações são muito frequentes e a principal forma de comunicação. Vive em casais ou pequenos grupos de até 16 animais, em que as fêmeas são claramente dominantes. É muito comum ver animais desta espécie esticados ao sol.
Reprodução
O acasalamento ocorre entre maio e julho e o nascimento de gémeos é frequente. Os cuidados parentais estão a cargo da fêmea, que transporta as crias na boca. É uma das únicas espécies de lémures a construir um ninho para o nascimento das crias. A fêmea utiliza folhas, raminhos e o próprio pelo na construção do ninho, escondido a 10-20 metros do solo.
Distribuição e Habitat
Floresta tropical húmida.
Conservação
A subespécie sofreu um declínio de cerca de 80% do total da sua população num período de 27 anos, sobretudo devido à perda do habitat e destruição do mesmo, bem como elevados números de exploração.
 


Abelhas são muito importantes no processo de reprodução sexuada dos vegetais.
Reino Animalia
Filo Arthropoda
Classe Insecta
Ordem Hymenoptera
Abelhas pertencem à Ordem Hymenoptera, assim como vespas e formigas; e são classificadas como integrantes da Superfamília Apoidea e Subgrupo Anthophila. Existem, em todo o mundo, cerca de 20000 espécies de abelhas descritas e mais de 1500 no Brasil. No entanto, acredita-se que o verdadeiro número de abelhas encontradas em todo o mundo seja bem maior.
São muito importantes no processo de polinização, sendo algumas específicas a um grupo restrito de plantas. Assim, sua extinção fatalmente colabora para a extinção de tais vegetais. Além disso, são extremamente sensíveis a modificações no meio em que vivem, podendo ser utilizadas como bioindicadores da qualidade ambiental.
Tais animais possuem cinco olhos, antenas, dois pares de asas e três pares de patas; mas possuem diferenças de acordo com o grupo e espécie a que pertencem. Assim, existem em diversas formas, tamanhos e cores. Temos abelhas com ou sem ferrão; muitas de vida livre e algumas com comportamento parasita, como a Osirinus santiagoi Lestrimelitta ehrhardti; e também espécies coloniais e solitárias. Surpreendentemente, estas são mais frequentes que aquelas; e, em tal situação, na maioria das espécies, machos nascem alguns dias antes das fêmeas e aguardam a eclosão destas para fecundá-las. Fêmeas fecundadas buscarão um local para, sozinhas, construírem seus ninhos, geralmente em árvores ocas ou embaixo da terra; buscarem alimento, depositarem seus ovos e, em seguida, encerrarem seu ciclo de vida, antes mesmo da eclosão de seus filhotes.
Quanto às abelhas sociais, elas representam somente 2% desses insetos, e são, quase em sua totalidade, produtoras de mel. A grande maioria das abelhas sociais é do sexo feminino. Podem ser operárias, responsáveis pela alimentação e proteção da colmeia, e assistência às larvas; ou rainhas, as reprodutoras. Geralmente há somente uma rainha, sendo resultante de uma dieta diferenciada, fazendo-a maior, mais forte e com maior expectativa de vida. Ela é alimentada pelas operárias, com geleia real, rica em proteínas, vitaminas e hormônios sexuais. Os machos, zangões, nascem por partenogênese, ou seja: sem a necessidade de fecundação; e também são responsáveis pela reprodução, fecundando a rainha.
Em todo o mundo, provavelmente a abelha de maior visibilidade é a doméstica, Apis mellifera, introduzida em nosso país no período colonial, para fins de apicultura, ou seja: visando a produção de mel, cera e própolis. Ela se encontra dividida em várias subespécies, adaptadas a diferentes condições ambientais. Apesar de fornecer renda e fontes nutricionais a diversas pessoas, a abelha-doméstica pode se tornar um problema às espécies nativas, principalmente quando há o cruzamento entre as linhagens europeias e africanas; uma vez que os indivíduos resultantes, popularmente chamados de abelhas africanizadas, podem comportar-se como organismos invasores, competindo com espécies típicas daquele ambiente.
Apesar disso, a destruição de habitats, principalmente pelo desmatamento e queimadas, e o uso indiscriminado de pesticidas são as causas principais da redução da diversidade desse grupo de Hymenoptera.

Curiosidades:

Uma única colmeia pode abrigar mais de 60 mil abelhas!

Alunos de uma escola primária britânica publicaram um artigo científico sobre a descoberta de que abelhas podem reconhecer cores em busca de alimento. Leia a notícia aqui.
 

quarta-feira, 28 de agosto de 2013

  Filhote de urso, de gato ou de raposa?
 
  A cor alourada, o pêlo sedoso e a cauda comprida fazem com que o panda vermelho se pareça com uma raposa. Sem a cauda assemelha-se a um ursinho. O tamanho do panda vermelho é o de um gato. Quem é ele? É o panda vermelho, cujo pelame brilhante e a aparência graciosa são tão apreciados. Pacífico e sociável,o panda vermelho é facilmente transformado em um bom bichinho caseiro. Gosta de gulodices, especialmente arroz de leite.
  Esse pequeno carnívoro noturno habita as matas densas das encostas sudeste do Himalaia, o panda vermelho vive em altitudes de 1.500 a 4.000 m. É encontrado no Nepal, no Sikkim, norte da Birmânia e sul da China. Vive principalmente nas árvores. As patas do panda vermelho são vigorosas e garras fortes fazem dele um bom trepador.
 
   O panda dorme de dia e alimenta-se à noite. Anda aos pares ou em grupos de família.
   Seu alimento consiste em ervas, frutos, raízes e brotos de bambu. Come também insetos e filhotes de pássaros. O panda usa as patas para levar o alimento à boca.
    Na primavera, a fêmea dá à luz 1 ou 2 filhotes, raramente mais. Esse filhote só abre os olhos depois de 25 dias e fica com seus pais até 1 ano de idade.
FILO: Chordata
CLASSE: Mammalia
ORDEM: Carnivora 

FAMÍLIA: Procyonidae

CARACTERÍSTICAS:
Comprimento: até 60 cm, mais 40 cm para a cauda
Altura: até 35 cm
Peso: até 4 kg
Uma gestação por ano (1 a 4 filhotes)
Período de gestação: 90 a 150 dias

 

quarta-feira, 14 de agosto de 2013

Canguru Arborícola de Huon

O Canguru Arborícula de Huon trepando e saltando uns inciteis 9 a 10m entre ramos, o Canguru, com o seu castanho mogno e manchas douradas está à vontade nas copas. Desenvolveu um estilo de vida muito diferente dos seus parentes, os wallabies do solo e cangurus. As suas crias também passam mais tempo no marsúpio do que em qualquer outro marsupial.
Cada Canguru tem marcas faciais diferentes: para ajudar o reconhecimento.

 O Canguru Arborícula de Huon está em perigo de extinção, vive individualmente, tem de comprimento entre 91 e 180cm, pode pesar entre 6 a 13kg, a sua época de acasalamento não é definida, o período de gestação é cerca de 32 dias e alimenta-se principalmente de folhas, nozes e cascas de árvore ... O tempo médio de vida é até 23 anos em cativeiro.


Classe: MammaliaMacaco-aranha-preto
Ordem: Primates
Família: Atelidae
Gênero: Ateles
Espécie: Ateles paniscus
Os macacos-aranhas possuem membros bem compridos, inclusive a cauda que é preênsil, quando se locomovem entre as árvores seus movimentos são semelhantes aos de uma aranha, daí o surgimento de seu nome.
A espécie Ateles paniscus, chamada de macaco-aranha-preto, habita o alto das árvores da floresta amazônica no Brasil, Guianas e Suriname.
A pelagem é completamente negra, a face tem pele rosada ou avermelhada. Em média apresenta 60 cm de comprimento (excluindo a cauda) e peso máximo de 11 kg. As fêmeas são menores que os machos.
A cauda atinge mais de 65 cm, é preênsil e funciona como um quinto membro. Tornando o macaco-aranha-preto bem ágil em meio às árvores.
Apenas os machos têm a capacidade de vocalizar. As vocalizações podem ser ouvidas a cerca de 500 metros, e são utilizadas para alertar algum perigo e apontar a localização de alimento.
Vive em grupos com aproximadamente 20 indivíduos, compostos de animais adultos de ambos os sexos, jovens e filhotes.
Os grupos costumam percorrer grandes distâncias a procura de comida. As frutas são sua principal fonte alimentar, mas também se alimenta de folhas novas, brotos, flores, sementes, mel e ocasionalmente insetos.
A taxa reprodutiva da espécie é muito baixa, ocorre o nascimento de apenas um filhote a cada 3 ou 4 anos. Estima-se que a maturidade sexual é alcançada entre 4 e 5 anos de idade, e que a expectativa de vida seja de 33 anos.
A gestação dura de 226 a 232 dias, ao nascer o filhote apresenta face com tonalidade negra, o aspecto típico é adquirido à medida que se desenvolve.
O macaco-aranha-preto é uma espécie ameaçada, as principais causas são a caça e o desmatamento                                       
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terça-feira, 13 de agosto de 2013

BOTO - CURIOSIDADES

O Boto ganhou nossa enquete do mês de dezembro com  63% dos votos, vamos lá falar sobre ele:


  • Nome científico: Inia geoffrensis
  • Onde vive: Amazônia brasileira e na bacia do rio Orenoco, na Venezuela
  • Quanto pesa: pode ultrapassar 160kg
  • Filhotes: 1 por gestação




Os botos são golfinhos de água doce, aparecem nos rios e não nos mares. Mas, apesar de serem parecidos, golfinhos e botos não são iguais.


Os golfinhos são acinzentados. Já os botos podem ser pretos, acinzentados ou meio avermelhados, como o boto cor-de-rosa. Seu bico é mais comprido e apresenta pêlos na parte de cima. Ocorre na América do Sul, na bacia do Orenoco e Amazonas. O maior comprimento registrado é de 2,50 metros.
Uma das características são os pêlos modificados, as vibrissas, sobre a parte superior do bico, que provavelmente têm função tátil. A coloração pode variar bastante com a idade, atividade e local em que o animal vive e está ligada com a irrigação sanguínea dos vasos subcutâneos. Basicamente é um animal solitário. Alimenta-se de peixes, mas pode também ingerir moluscos e crustáceos.

A LENDA DO BOTO:
Acredita-se que nas noites de lua cheia, próximas da comemoração da festa junina, o boto cor-de-rosa sai do Rio Amazonas, transforma-se em metade homem e continua em condição de boto na outra metade do corpo.

Muito atraente e com um belo porte físico, o boto sai pelas comunidades próximas ao rio, encanta e seduz a moça mais bonita. O belo rapaz usa sempre um chapéu, leva as moças até a margem do rio e as engravida. Ao engravidá-las, o rapaz volta a ser um boto cor-de-rosa e a moça volta a sua comunidade grávida.

Por esse fato, as pessoas que vivem em comunidades próximas aos rios onde habitam os botos cor-de-rosa o comem acreditando que ficarão enfeitiçadas por ele pelo resto da vida. Acredita-se também que algumas pessoas que comem a carne do boto ficam loucas.
  


 CURIOSIDADES:

Cultura popular:





- Na cultura popular, a lenda do boto era usada para justificar a ocorrência de uma gravidez fora do casamento.

- Ainda nos dias atuais, principalmente na região amazônica, costuma-se dizer que uma criança é filha do boto, quando não se sabe quem é o pai.

No cinema

- A lenda do boto foi transformada num filme em 1987. Com o título de Ele, o boto, o filme tem no elenco Carlos Alberto Riccelli, Cássia Kiss e Ney Latorraca. A direção é de Walter Lima Junior.



PROJETO BOTO CINZA:  O Instituto há 15 anos é amigo do boto-cinza, por isso o nome: Instituto Boto Cinza, uma homenagem ao mais ilustre morador da baía de Sepetiba.


VEJA MAIS DETALHES NESTE PROJETO: 
http://www.institutobotocinza.org/p/seja-um-voluntario.html




MAS COMO TUDO NÃO SÃO APENAS FLORES, 

Uma matança crescente ameaça de extinção os botos da Amazônia:

De acordo com denúncias de biólogos e ambientalistas. A população de botos da região estaria sendo dizimada por pescadores, interessados em usar sua carne e seus ossos como isca para fisgar um peixe chamado piracatinga, muito valorizado em algumas cidades brasileiras e na Colômbia.
Há dois anos, a equipe do biólogo registrou 250 botos numa reserva perto da cidade. Este ano, somente 50 foram encontrados. Os pesquisadores têm documentado as mortes, na tentativa de chamar a atenção para o problema. Também procuram conversar com os pescadores responsáveis, de modo a orientá-los a manter a fonte de renda, sem matar os botos. Miguéis diz que a carne de porco pode perfeitamente substituir a do boto na hora de pegar a piracatinga.


A civilização aborígene australiana na verdade é oriunda da Polinésia de onde teria migrado para o continente australiano há quarenta mil anos. Pelas evidências arqueológicas sabe-se hoje que após as primeiras migrações sucederam-se outras há menos de trinta mil anos. Outras evidências fósseis demonstram que, junto aos polinésios que migraram um pouco mais tarde, vieram cães domésticos que serviam de companhia, guarda e até fonte de proteínas nos piores momentos.
Pois é, esses cães domesticados, aparentemente, ao chegarem ao continente australiano ficaram seduzidos pelas grandes extensões de terras selvagens desprovidas de predadores e supostamente repletas de presas fáceis. Então, fugindo do controle de seus parceiros humanos, tornaram-se selvagens, apesar do deserto inóspito que tiveram que encarar. Há que se notar que, por um capricho evolutivo, todos os mamíferos nativos da Austrália são marsupiais, ou seja, possuem um marsúpio (bolsa externa) onde o bebê se desenvolve depois de sair de dentro da mãe. E o dingoera o único mamífero placentário encontrado naquelas paragens quando os europeus colonizadores lá desembarcaram. Então o cão selvagem dingo se destacava na paisagem.
O dingo, ao contrário da maioria dos canídeos, não é animal de matilha, ele se comporta como um caçador solitário e só forma família por ocasião do acasalamento. Seus ancestrais devem ter chegado quando os cães ainda eram relativamente selvagens e mais perto de seus ancestrais asiáticos, lobos cinzentos, os Canis lupus. Desde então, vivendo em grande parte distante de pessoas e outros cães, juntamente com as exigências da austera ecologia australiana,  o dingo desenvolveu características e instintos que os distinguem de todos os outros caninos. O habitat natural do dingo pode variar de desertos, pradarias até beira de florestas, que no caso da Austrália são florestas de eucaliptos, pois lá existem mais de duzentas espécies dessa árvore. Normalmente esse bicho elegante e esquivo não pode viver muito longe da água, então costuma usar como abrigo tocas abandonadas ou troncos ocos nas margens dos rios e lagos.
Apesar de serem “estrangeiros” adaptados ao meio australiano, dingos desempenham um papel importante nos ecossistemas da Austrália, pois são predadores, na verdade os maiores predadores do continente, visto que a maioria dos marsupiais se contenta e comer folhas e frutos. Os dingos não são exatamente mansinhos,sua vida de livres caçadores os dotou de instintos apurados, força, agilidade e resistência de modo a serem sobreviventes num ambiente desértico como o Outback onde vivem em sua maioria. Por causa de sua suposta ferocidade e ataques a animais domésticos, esses cães selvagens são vistos como pragas pelos criadores de ovelhas que tendem a dizimá-los nas áreas de fazendas de ovinos. Os métodos de controle de suas populações normalmente são contrários aos esforços de conservação que os órgãos do governo tentam implantar. Tão burra é a caça a esses animais que os pecuaristas não percebem que podem se beneficiar da predação que os dingos exercem em coelhos, cangurus e ratos, bichos que disputam alimentos com os carneiros. Para minorar o possível ataque de dingos às criações de ovinos construiu-se, entre 1980 e 1985, uma cerca de 5600 quilômetros que isola o sudeste de Queensland onde se encontram os maiores rebanhos. Essa é maior cerca do Planeta que se tem notícia. 
Como disse acima, os dingos são selvagens e se viram para sobreviver, assim, é perfeitamente viável que, em algum momento um ou outro famélico cão desses tenha se aproveitado de algum ser humano indefeso para se alimentar. Agora, depois de 32 anos, está comprovado que um dingo abocanhou uma criança em uma barraca de acampamento e comeu-a. Resolução de um caso de 1980 que dividiu a nação, e levou a uma condenação por homicídio equivocada, um juiz australiano declarou que um dingo levou um bebê de um acampamento no Outback, assim como sua mãe disse que desde o início. Muitos australianos, inicialmente, não acreditaram que um dingo era forte o suficiente para agarrar o bebê Azaria com a boca e arrastá-lo. Nenhum ataque de dingo semelhante já havia sido documentado na época, mas nos últimos anos os cães selvagens foram responsabilizados por três ataques fatais a crianças. Ainda assim, algo infinitamente distante das centenas de ataques com ferimentos e mortes causados porpitbulls, por exemplo. sem contar que ataques de pitbulls são gratuitos por assim dizer, enquanto dingos atacam a presa para se alimentar. 
"A partir de agora a Austrália não será capaz de dizer que dingos não são perigosos e apenas atacam se provocados," a Sra. Chamberlain-Creighton, disse antes de deixar o tribunal para onde fora com seu ex-marido e seus três filhos sobreviventes para pegar o certificado de óbito de Azaria. "Vivemos em um país bonito, mas é perigoso e gostaríamos de pedir todos os australianos para tomar cuidado com isso e tomar as devidas precauções," disse a mãe de Azaria.
Contudo, esse é o único caso registrado em que se provou a morte de um ser humano por um dingo sem este ter sido provocado.  Na verdade quem está sendo ameaçado de extinção pelo homem é o dingo. Hoje estima-se que a maioria dos modernos "dingos” são descendentes dos mais recentemente introduzidos cães domésticos. Esses híbridos continuam sendo chamados de dingos e têm aumentado significativamente nas últimas décadas, e o dingo original passou a ser classificado como em perigo de extinção.
Já fiz referências em outros textos sobre cães ao mais diversos, mas especialmente sobre o nobre vira latas, nosso tão conhecido cachorro de rua, animal que pelas características é o grande representante da espécie dos canídeos. Pois agora quero deixar aqui registrado: o magnífico dingo é um vira latas com upgrade, um vira latas dois ponto zero, com todas as melhores características do cão de rua, somadas a sua longevidade como raça, sua resistência em sobreviver em ambiente hostil e sua enorme adaptabilidade. Se houver chance de voltar em uma encarnação posterior, gostaria de voltar como um dingo, e entendo que com isso eu estaria sendo bonificado com uma bênção que nenhum ser humano merece. JAIR, Floripa, 
                                                                                                                                                                                                                                                  A foto de um coala em meio ao que sobrou de uma floresta devastada na Austrália tem gerado comoção na internet. A imagem, feita pela Australian Wildlife Rescue Organisation (Wires), ONG australiana que atua no resgate de animais selvagens em situação de risco.
Desolado, o coala aparece sozinho em meio a restos de árvores cortadas por uma madeireira, segundo a Wires. A foto foi feita por um voluntário durante uma ação de resgate realizada pela ONG juntamente da NSW National Parks and Wildlife Service, entidade governamental da Austrália similar ao Ibama, no Brasil. 
O registro foi feito em Nova Gales do Sul. A floresta destruída era o habitat natural de vários coalas. 
post da Wires no Facebook com a imagem do coala já obteve mais 2 mil compartilhamentos.
[Zool.]- Coala é um animal mamífero, marsupial, da família
dos Phascolartídeos, de pele cinza ou branca, que só é en-
contrado na Austrália. Vive perto de 14 anos;de hábitos ar-
borícolas, vive em eucaliptos, de onde tiram seu sustento.
A bolsa marsupial das fêmeas se situa nas costas. Tem
a cabeça grande, focinho curto e os olhos bem separados;
o nariz é grosso e achatado. Tanto os membros anteriores
como os posteriores, possuem 5 dedos. O coala não cons-
trói nenhum tipo de abrigo e dorme exposto ao sol ou à chu-
va. Tem poucos predadores naturais, sendo o principal o
¨dingo¨, um cachorro selvagem ( VIDE DINGO)
O nome científico do coala é: Phascolarctos Cinereus.
“O ALCE tem uma aparência singularmente bizarra e desajeitada. Por que ele tem os ombros tão altos? Por que a cara é tão comprida?” Muitos concordam com essa descrição feita pelo escritor Henry David Thoreau, do século 19. Por causa de sua aparência engraçada e por ser raramente visto em seu ambiente selvagem, esse animal solitário ganhou a fama de ser desengonçado e pouco inteligente. Mas isso é verdade? Pesquisadores da América do Norte e da Eurásia descobriram muito sobre esse animal incomum.
Ninguém pode negar que o alce é um gigante. É verdade que suas pernas longas lhe dão um ar desengonçado, mas elas podem ser usadas para afugentar um bando inteiro de lobos. Os alces aprendem a nadar poucos dias após o nascimento e já foram vistos nadando distâncias quilométricas ou mergulhando cerca de seis metros de profundidade para apanhar plantas aquáticas!
O alce consegue mover seus olhos e detectar movimentos atrás de si sem precisar virar a cabeça. Seu nariz também é muito útil. Pesquisadores acreditam que esse animal, por ter as narinas bem afastadas uma da outra, consegue farejar a localização de um objeto em escala tridimensional. A audição do alce também é aguçada. Com suas orelhas que podem girar em todas as direções, ele consegue captar sons de outro alce a uma distância de até três quilômetros!
 Os filhotes de alce, que já foram descritos por um escritor como “incrivelmente fofos”, geralmente são curiosos. Eles podem contar com a proteção carinhosa e fiel de suas mães. Elas atacam qualquer ameaça a seus filhotes, incluindo lobos, ursos e até humanos. Mas, quando o filhote tem cerca de 1 ano e sua mãe está prenhe de novo, ela o afasta com violência para que ele comece a cuidar de si próprio.

SOBREVIVÊNCIA NO NORTE

Visto que os alces se alimentam só de plantas, como eles conseguem sobreviver aos invernos frios? Um fator é que eles comem bastante quando o tempo está mais quente. Chegam a comer mais de 20 quilos de forragem por dia, quer essas plantas tenham 3 metros de altura, quer sejam aquáticas. Eles aproveitam bem esse alimento por digeri-lo em seu estômago de quatro câmaras, extraindo os nutrientes necessários e produzindo gordura. Mas os alces enfrentam outros perigos no inverno.
O frio rigoroso e a camada alta de neve testam a resistência do alce. Ele prefere ficar mais sossegado no inverno, fazendo o mínimo de movimentos para não perder o calor armazenado sob sua eficiente pelagem. Fugir de lobos na neve é um desafio e tanto, mas o pior perigo muitas vezes vem de motoristas e caçadores.
Os alces gostam muito do sal que é jogado em muitas estradas no norte para derreter a neve. Mas, visto que os alces têm a pelagem escura e costumam atravessar estradas após o pôr do sol, é difícil os motoristas vê-los a tempo de evitar uma colisão. Pessoas e alces já morreram por causa disso.

SELVAGEM, MAS BRINCALHÃO

Já se ouviu falar de alces brincando de atacar ondas do mar e relaxando em fontes termais. Na época de acasalamento, observa-se um comportamento muito carinhoso entre machos e fêmeas. A lealdade da mãe ao filhote é algo tocante. Filhotes que foram criados por pessoas até mesmo criaram laços maternais com seus donos. O Dr. Valerius Geist diz: “Esse animal estranho com cara engraçada pode ser esperto, carinhoso e extremamente leal.”
Os filhotes de alce geralmente são curiosos
Mas tome cuidado: o alce é um animal selvagem muito forte. Se você se deparar com um alce em seu ambiente selvagem, seja cauteloso e mantenha uma boa distância dele. Isso é muito importante quando filhotes estão por perto. Mas não tenha dúvida de que, mesmo de uma distância segura, você ficará impressionado só de ver esse gigante da floresta.

segunda-feira, 12 de agosto de 2013

Nome comum: Fradinho ou papagaio-do-mar
Nome em inglês: Atlantic Puffin
Nome científico: Fratercula arctica
Filo: Chordata 
Classe: Aves
Ordem: Charadriiformes
Família: Alcidae
Comprimento: 30 cm
Movimento das asas: rápido produzindo um zumbido. Vem à terra só para acasalar
Alimentação: crustáceos, peixes pequenos, vermes e moluscos.
O nome científico, em latim, desta ave é fratercula, que quer dizer fradinho. Gingando sobre os pés cor-de-laranja e com dedos azuis, exibindo a plumagem preta e branca, parece mesmo um jovem frade a passeio.
Mas o bico grande e triangular, com faixas em azul, amarelo e vermelho, lembra o nariz postiço de um palhaço. Por causa desse bico, o fradinho é conhecido como papagaio-do-mar.
As placas ósseas de cores vivas que ele tem no bico caem depois da estação de acasalamento. O bico, que ele usa muito durante os rituais de acasalamento e em combate, passa depois a ser empregado apenas para apanhar peixes. O ninho do papagaio-do-mar é uma toca com um cômodo na extremidade.
O filhote nasce no fundo do buraco. Quando ele está com seis semanas de idade, os pais voltam para o mar, onde passam o inverno. Quando o filhote está suficientemente faminto, sai da toca, se arranja na água como pode e vai pescar para comer.
Existem três espécies de papagaio-do-mar: o papagaio-do-mar comum (foto acima)do Atlântico Norte; o papagaio-do-mar de chifres da região do pacífico perto do estreito de Bering, e o papagaio-do-marde-topete do Pacífico Norte.
Fonte: www.felipex.com.br
Fradinho
Nome Vulgar: Fradinho
Nome Científico: Fratercula artica
Família: Alcídeos
Região: Hemisfério Norte perto da Islândia.

Fratela artica

Fradinho (Fratela artica)
Se você ja viu um pato andar em passo ligeiro, pode ter uma idéia de como anda o fradinho ou papagaio do mar. Há uma boa razão para essa semelhança: ambos são palmípedes ( aves que tem dedos unidos por membranas). Esse formato do pé resulta de um processo de adaptação do animal ao meio ambiente onde vive. Isso lhe possibilita nadar, e o fradinho passa a maior parte do tempo na água do mar, pois se alimenta de peixes e crustáceos. Vai a terra na época de postura de ovos, o que faz em rochedos íngremes na beira domar. Eles tem como predadores outras aves, como gaivotas e estercorários. Como todas as aves que vivem regiões frias do norte, migram todo ano para fugir do inverno.
Fradinho (Fratela artica)
Aos 2 meses de idade os pais abandonam os filhotes e dois dias depois eles criam coragem e se arriscam a voar e nadar sozinhos. Após o término da época de reprodução, os fradinhos voltam para alto mar. Mas quando a época voltar, eles voltarão para os mesmos ninhos da temporada passada.
Fonte: www.geocities.com
Fradinho

Fratercula arctica

Frade, papagaio ou palhaço?

O nome científico, em latim, desta ave é fratercula, que quer dizer fradinho. Gingando sobre os pés cor-de-laranja e com dedos azuis, exibindo a plumagem preta e branca, parece mesmo um jovem frade a passeio. Mas o bico grande e triangular, com faixas em azul, amarelo e vermelho, lembra o nariz postiço de um palhaço. Por causa desse bico, o fradinho é conhecido como papagaio do mar. As placas ósseas de cores vivas que ele tem no bico caem depois da estação de acasalamento. O bico, que ele usa muito durante os rituais de acasalamento e em combates, passa depois a ser empregado apenas para apanhar peixes.
O ninho do papagaio do mar é uma toca com um cômodo na extremidade. O filhote nasce no fundo do buraco. Quando ele está com seis semanas de idade, os pais voltam para o mar, onde passam o inverno.
Quando o filhote está suficientemente faminto, sai da toca, se arranja na água como pode e vai pescar para comer.
Existem três espécies de papagaio do mar: o papagaio do mar comum do Atlântico Norte; o papagaio do mar de chifres da região do Pacífico perto do estreito de Bering, e o papagaio do mar de topete do Pacífico Norte.
FILO: Chordata 
CLASSE: Aves 
ORDEM: Charadriiformes 
FAMÍLIA: Alcidae

CARACTERÍSTICAS

Comprimento: 30 cm
Movimento das asas rápido, produzindo um zumbido
Vem à terra só para acasalar
Alimentação: crustáceos, peixes
pequenos, vermes e moluscos
Fonte: www.achetudoeregiao.com.br
Fradinho

Você Sabia?

Na Europa, muita gente acha que o corpo dessa ave lembra a roupa de religiosos católicos. Por isso, ele também é chamado de fradinho por lá.
Fonte: www.klickeducacao.com.br
Fradinho
Apesar de não ser parecido com os verdadeiros papagaios, o papagaio-do-mar tem um bico grande e triangular muito semelhante com o deles.
Além disso, tanto as suas patas como o bico são de um laranja muito forte com algumas «manchas» em azul.
Estas cores fortes contrastam muito com o corpo, que exibe uma plumagem preta e branca. Até podia parecer um pinguim, se não fossem tão diferentes... :)
A dieta preferida desta ave são pequenos peixes, adequados ao seu tamanho, crustáceos e moluscos.
Para pescar os alimentos o papagaio-do-mar atira-se de cabeça do alto dos rochedos. Depois de atingida a velocidade certa, sobrevoa a superfície do mar e mergulha assim que vê um cardume de peixe.
Em cada mergulho que faz é capaz de capturar entre seis a oito peixinhos ao mesmo tempo!
O bico, para além de ser usado para pescar estes alimentos, serve para os rituais de acasalamento e em combate.
Aquele que tiver o bico mais bonito e forte é o que atrai mais fêmeas...
No entanto, depois de escolhido o par, o papagaio-do-mar fica com ele até ao fim da vida!
Sabias que as placas ósseas de cores vivas que o papagaio-do-mar tem no bico caem depois da estação de acasalamento?
O ninho do papagaio-do-mar é feito nas falésias junto ao mar e não é nada igual ao que imaginamos...
Trata-se de uma comprida toca com um espaço maior no fundo, onde é feita uma confortável «cama» de penas e pequenos ramos e folhas.
É no fundo desse buraco que nascem o único filhote do casal!
E é completamente diferente dos seus pais: é totalmente cinzento, incluindo nas patas e no bico.
Quer queira quer não, o papagaio-do-mar é muito independente. Com apenas seis semanas o filhote é abandonado pelos pais que vão passar o Inverno no mar.

E o que é que acontece ao pobre filhote?

Fradinho (Papagio-do-Mar)
Nada de especial: ao fim de cerca de uma semana fica com tanta fome que sai da toca e aprende a nadar, voar e pescar sozinho para sobreviver!
Sabias que o papagaio-do-mar vive quase toda a sua vida no mar e só vem a terra na época do acasalamento?
E pelos vistos não gosta muito de lá estar, uma vez que assim que pode abandona os filhotes e volta para o mar!
Existem três espécies de papagaio-do-mar:
1. O papagaio-do-mar comum do Atlântico Norte (que descrevemos neste texto)
2. papagaio-do-mar de chifres da região do pacífico perto do estreito de Bering
3. Papagaio-do-mar de poupa do Pacífico Norte.
Fonte: www.junior.te.pt
Fradinho
1. Papagaio-do-mar comum do Atlântico Norte (que descrevemos neste texto).
2. Papagaio-do-mar de Chifres da região do pacífico perto do estreito de Bering.
3. Papagaio-do-mar de Poupa do Pacífico Norte.
Fonte: iguinho.ig.com.br
Fradinho

Descrição

Tem 28 a 30 cm de comprimento e pesa 400 g. Vive de 20 a 25 anos.
Os papagaios-do-mar têm forma compacta e hidrodinâmica. Os seus pés têm os dedos unidos por uma membrana que está adaptada para nadar debaixo d'água. As suas penas são à prova d'água. O peito branco com dorso e asas negras ajudam na camuflagem contra os predadores de cima, de baixo e quando nada. As asas curtas e os fortes músculos das asas ajudam-no a nadar fortemente, usando as asas como barbatanas. As asas medem 47 a 63 cm de comprimento.
A parte superior do bico e da língua são orlados com espinhos apontados para trás, permitindo agarrar o peixe escorregadio. O bico possui uma dobradiça que permite que o peixe fique na parte superior do bico, enquanto ele apanha mais com a parte inferior do bico. Vivem em sua maioria, no Atlântico Norte, cobrem áreas que vão da Costa Nordeste dos EUA e da Islândia, até a Groenlândia e Rússia, e até mesmo abaixo da Inglaterra e da França.

Comportamento

Geralmente vistos sozinhos ou em pares, os papagaios-do-mar são excelentes nadadores. São, no entanto , maus voadores: quando levantam vôo, voam baixo sobre a água, batendo as asas até 400 batimentos por minuto.
As suas pernas estão colocadas na parte posterior do corpo, por isso, as aterrisagens nem sempre são as mais suaves quando há ventos fortes. Sendo altamente sociáveis, os papagaios-do-mar juntam-se em grupos imensos no alto mar para encontrar um parceiro. Em terra, surgem disputas entre as aves que defendem os seus locais de nidificação na colônia. Tais lutas são às vezes rodeadas por uma multidão de espectadores curiosos. Os papagaios-do-mar tentam deter os predadores voando em grandes grupos no mar.

Reprodução

Durante a época de acasalamento(entre março e maio) o bico do papagaio-do-mar é vermelho, amarelo e azul, esbatendo no final do verão. Durante a corte, estas aves produzem sons de arrulho e batem com o bico um no outro. Escavam uma toca onde a fêmea põe um ovo, que ambos os progenitores incubam por vez, aninhando-o debaixo da sua asa. Quando a cria choca, é alimentada durante 40 dias pelos progenitore. Permanecem na toca por dez dias antes de se dirigir ao mar. Os papagaios-do-mar regressam às colõnias onde nasceram.

Alimentação

Os papagaios-do-mar mergulham até 60 m para encontrar peixes como enguias e merlúcios, que são as suas principais presas. Quando se alimentam, eles balançam-se na superfície e depois mergulham debaixo d'água, engolindo as suas presas.
As gaivotas-argênteas muitas vezes esperam pelo regresso dos papagaios-do-mar das suas pescarias, para roubarem a sua comida. Os papagaios-do-mar tentam evitá-las seguindo de imediato para a toca, a fim de fazer a entrega às suas crias.

Suas Ameaças

No passado, essas aves, foram muito caçadas. Hoje em dia, sofrem com a poluição e com as redes de pesca, em que podem ficar presos. Além disso, com a pesca predatória nas águas, onde este tipo de ave, costuma se alimentar, falta alimento e com o aumento do nível do mar, por causa do aquecimento global, algumas colônias, são inundadas pela àgua.

Espécies

Fratercula arctica - Oceano Atlântico 
Fratercula corniculata - Oceano Pacífico 
Fratercula cirrhata - Oceano Pacífico
Fonte: pt.wikipedia.org

terça-feira, 6 de agosto de 2013

Geneta ou gineta – Gineto, este belo animal selvagem é um carnívoro por natureza e de médio porte, semelhante aos gatos-domésticos, tem um focinho curto e umas poderosas mandíbulas, um caçador nocturno por excelencia.Caros leitores é possível encontrar as Genetas na maioria dos habitats mediterrâneos, é mais fácil encontrá-las em zonas com alguma altitude.As Genetas/Ginetos preferem as zonas com bastante vegetação, tais como bosques fechados e zonas rochosas, próximas de rios, ribeiras, ai estão mais protegidas.Gineto - Geneta ou ginetaA Geneta é omnívora, alimenta-se principalmente de roedores (ratos-do-campo), mas pode também consumir na sua dieta, répteis, frutos e insectos.A alimentação das genetas varia com a área geográfica e a altura do ano em que se encontram.As Genetas tornam-se independentes ao completar doze meses de idade e com dois anos atinge a maturidade sexual. A sua reprodução ocorre uma vez por ano (em meados de Fevereiro/Março ou Julho/Agosto.
Classificação científica da Geneta:
Classe: Mammalia (mamíferos)
Ordem: Carnivora (carnívoros)
Família: Viverridae (viverrídeos)
Género: Genetta
Espécie: Genetta Genetta
Nome comum: Geneta
Pequeno video de uma Geneta no seu habitat preferido:

domingo, 4 de agosto de 2013

Esquilo-voador – Mais pára-quedista que aviador!

Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem:
 Rodentia
Família: Sciuridae

Características Gerais
Comprimento: 25 cm. incluindo a cauda
Patas dianteiras: 4 dedos
Patas traseiras: 5 dedos com garras curvas e afiadas, cobertas de pêlo
Existem cerca de 40 espécies


Os esquilos-voadores, na verdade, não voam, até porque não têm asas, mas são peritos em planarPois é isso mesmo que fazem, para se deslocarem do topo de uma árvore ao de outra. Pulam da copa das árvores, esticando as pernas e, desse modo, abrindo as membranas que têm junto de cada lado do corpo, que se chamam patágios, fazendo lembrar uma capa resistente que sabe aproveitar as correntes de ar para se deslocar no ar sem cair nas malhas da gravidade. O patágio funciona como pára-quedas. O esquilo-voador não cai no chão de qualquer jeito. Ele usa a cauda como leme. Por isso, controla perfeitamente a direcção do seu vôo até ao ponto escolhido para a aterragem. A cauda também fica esticada e é usada como travão na hora da aterragem. 


A trajectória do esquilo-voador é para baixo, depois na horizontal e finalmente para cima. Têm sido registados vôos planados de mais de 45m. Um ponto de partida alto torna possível um vôo longo. 
 
Mas os esquilos voadores muito raramente descem ao solo, pois a sua membrana não lhes permite uma boa locomoção, deixando-os bastante vulneráveis a predadores.
Estes são animais nocturnos, tendo para tal olhos grandes e bem desenvolvidos 
Alimentam-se de bagas, ovos de aves, cogumelos, insectos, nozes e também de aves jovens.