sexta-feira, 19 de abril de 2013

                       urso pardo

        


As fêmeas são bastante agressivas quando se encontram acompanhadas por suas crias.

Reino Animalia
Filo Chordata
Classe Mammalia
Ordem Carnivora
Família Ursidae
Gênero Ursus
Espécie 
Ursus arctos
Os ursos pardos, assim como outros animais do Gênero Ursus, têm o corpo pesado, a cauda curta e garras não retráteis, apresentando-se bastante afiadas. O pelo é longo e espesso, e a cor varia entre branco, dourado e castanho-escuro.
São encontrados na Sibéria, Alasca, norte do México, Himalaia e norte da África. Como existem várias subespécies (mais de 90), peso e tamanho podem variar bastante. O maior deles, o urso-de-kodiak (Ursus arctos middendorffi) pode ter até três metros, e atingir 800 quilos. Por isso, estão entre os maiores animais do Gênero Ursus, juntamente com os ursos polares.
Possuem a capacidade de correr até 50km/h, nadar, subir em árvores e também de manterem-se em pé, equilibrando-se com as patas traseiras. Onívoros, sua dieta inclui mel, frutas, larvas, mariposas, peixes, pequenos roedores e carniça de grandes animais. Alguns indivíduos podem invadir plantações e habitações em busca de alimento. Isso se deve, principalmente, à perda de hábitats, e pode ser um risco para ambas as espécies.
Outrora bastante caçados, passaram a ser protegidos. Tal fato fez com que suas populações aumentassem novamente, e bastante, justificando o porquê de, segundo a União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais, IUCN, se encontrarem em risco mínimo de extinção. Atualmente, sua caça é permitida, com ressalvas: as licenças autorizam somente aqueles se que apresentam feridos e/ou com comportamento perigoso.
Vivem solitários, unindo-se somente durante a reprodução, ou no período em que os filhotes ainda acompanham a mãe, que dura em torno de três anos. Atingem sua maturidade sexual aos seis anos de idade, aproximadamente, e podem ter filhotes até os trinta, ou seja: até o fim de suas vidas. A gestação dura entre seis e nove meses, dando origem a dois filhotes, geralmente, sendo amamentados durante os seis primeiros meses de suas vidas.
Durante o inverno, ficam reclusos em covas ou cavernas, e passam este período em estado de estivação. Seu metabolismo fica mais lento, retornando ao normal quando as condições ambientais se apresentam favoráveis. Apesar de o senso comum dizer o contrário, não se trata de hibernação, já que a temperatura corporal destes animais não se equipara à do ambiente, e os mesmos não se apresentam letárgicos.
Por Mariana Araguaia
Graduada em Biologia
Equipe Brasil Escola



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