quarta-feira, 4 de dezembro de 2013

Cão-Guaxinim

Cão-Guaxinim
cachorro guaxinim ou Tanuki, é uma espécie de canídeo selvagem nativa da Ásia, seu habitat original inclui desde a China e Vietnã até a Coréia e o Japão. Devido ao alto interesse comercial em sua pele, milhares de exemplares foram introduzidos na Rússia entre 1927 até 1957. O Tanuki se adaptou bem a seu novo habitat e prosperou apesar da caça para retirada da pele e atualmente pode ser encontrado, além dos países asiáticos de onde é nativo, na RússiaPolôniaFinlândiaSuéciaNoruegaRepública Tcheca, Romênia, AlemanhaEslováquiaFrançaÁustria e Hungria. Vive em ambientes de clima frio, preferencialmente em bosques ou florestas temperadas, zonas de vegetação densa, periferias de florestas, e, por vezes, pode ser encontrado em arredores de cidades, existe mesmo quem o mantenha em casa como animal de estimação.


O “Tanuki”, como é conhecido no Japão faz parte da cultura japonesa e está presente em muitas lendas e histórias populares, juntamente com a raposa, o tanuki é considerado um animal mágico, que tem o poder de se transformar em qualquer coisa, criaturas com este poder são chamadas de “Henge”. Este animal seria o patrono dos comilões e estátuas de tanukis podem ser encontradas em restaurantes e lanchotes por todo o Japão.


Sua pelagem densa e cheia, com cauda “fofa” e máscara na face lhe deram o nome de “cachorro-guaxinim” mas não é aparentado com o guaxinim. Suas pernas são relativamente curtas e as fêmeas costumam ser maiores que os machos. Existe muita variação física devido a sua grande área de distribuição e a ocorrência de diversas subspécies dentro desta espécie, sabe-se que os exemplares europeus são maiores que os Asiáticos, e existem também alguns exemplares com a pelagem toda branca, sem a máscara típica. Estes exemplares brancos, são relativamente raros, e alguns os chamam de albinos, mas eles não são albinos verdadeiros pois possuem olhos e pálpebras escuros.


Seu comportamento selvagem é pouco conhecido, hábitos monogâmicos e poligâmicos já foram registrados em países diferentes. Esta espécie hiberna durante o inverno, nas regiões mais frias, e a reprodução ocorre, uma vez por ano, logo após a hibernação. Os filhotes nascem em meio a arbustos densos, pesam aproximadamente 100g, são cegos e possuem pelagem toda preta e macia (exceto os exemplares brancos, que já nascem brancos). Os olhos só se abrem após duas semanas de vida e a máscara facial só aparece entre 30 e 40 dias de vida do filhote. O cachorro guaxinim atinge sua maturidade entre 9 e 11 meses.


De acordo com estudos de rádio localização, este animal, vive e caça aos pares ou em pequenos grupos, mas a maioria dos casos de avistamento de tanukis por seres humanos relata animais solitários. Ainda não se sabe exatamente a razão disto, mas especula-se que exemplares solitários talvez sejam mais propensos a se aproximar de cidades em busca de comida que exemplares em bando, sendo mais fácil de ser visto por pessoas.


Esta espécie, apesar de ser um canídeo, não late. Ainda assim é bastante comunicativa, pode grunir e até “miar”, e quando se sente ameaçada, rosna. A maior parte de sua comunicação, entretanto, é corporal e olfativa e não verbal.


É considerado um animal onívoro e oportunista, se alimenta de praticamente tudo que está disponível no seu ambiente. Sua dieta é composta de insetos, roedores, anfíbios, pássaros e ovos, carcaças, peixes, moluscos, lagartos, cobras, frutas, raízes, bulbos e sementes, sendo que também pode mergulhar para pescar seu alimento ou jogar os peixes para fora d’água utilizando suas guarras. Em regiões costeiras também pode se alimentar de carangueijos e ouriços do mar e em cidades pode procurar restos humanos e lixo.


Esta espécie é predada por águias e corujas de grande porte, linces, lobos, wolverines e cães domésticos. Em regiões frias, como a Rússia e a Finlândia, são muito caçados pela sua pele, no Japão são caçados como comida, e na China seus ossos são utilizados para fazer remédios. Apesar de tudo isto, o cachorro guaxinim não é uma espécie ameaçada de extinção e tem prosperado bastante desde do começo do século XX, principalmente, graças à sua grande adaptabilidade.
Fonte:Seu cachorro

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