quinta-feira, 26 de dezembro de 2013

dicas para viajar com animais de estimaçao                     sem estresse

Avião e ônibus têm exigências para transporte de pets; veja.
Homeopatia e alimentação adequada podem garantir passeio tranquilo.

Do G1, em São Paulo
43 comentários
As viagens de fim de ano e férias se aproximam e, em alguns roteiros, há um viajante que não fica de fora: o animal de estimação. Transportar cães e gatos em avião, ônibus ou carro exige algumas regras e, por isso, é melhor não deixar o planejamento para a última hora. O G1 perguntou à Fernanda Fragata, médica veterinária formada pela Universidade de São Paulo e diretora do Hospital Veterinário Sena Madureira, quais as dicas para evitar que o passeio torne-se estressante para o dono e para o pet.
Avião
Para as viagens aéreas, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) exige que cães e gatos tenham atestado de saúde emitido por veterinário vinculado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária (CRMV). “O melhor é que quem faça essa avaliação seja o veterinário que já acompanha e conhece o animal”, sugere Fernanda.
Ela também alerta para as diferenças entre a legislação nacional e a internacional. “Em caso de viagens para outros países, o animal precisa seguir as normas de ambos os locais”, explica.
O cão Baco, da raça Cimarron Uruguaio, se comportou durante viagem (Foto: Arquivo Pessoal)Apesar da preocupação da dona, Baco foi bem
comportado durante viagem (Foto: Arquivo Pessoal)
A contadora Cristiane Farias viajou com Baco, um cachoro da ração Cimarron Uruguaio, do Uruguai até o Rio de Janeiro. Entre os trâmites necessários, precisou de um certificado do Consulado Brasileiro em Montevidéu atestando que o animal poderia entrar no Brasil.
Baco, que tem cerca de 45 kg, viajou no compartimento de carga da aeronave. "Fiz a reserva com antecedência, quando comprei a passagem. Na hora do check-in, pesaram o Baco já dentro da caixa de transporte e paguei pelo excesso de bagagem", conta Cristiane.
As opções de transporte dos pets variam em cada companhia aérea. A TAM permite que o animal viaje na cabine de passageiros, desde que o peso dele somado ao da caixa não ultrapasse os 10 kg. Já na American Airlines, em voos saindo ou com destino ao Brasil, pets viajam no compartimento de carga da aeronave
A caixa de transporte, uma exigência das companhias, deve ter tamanho suficiente para que o animal não fique impossibilitado de se mover e consiga ficar em pé ou deitado. No caso de Baco, a caixa comprada era "a maior disponível na loja", relembra Cristiane.
Quando há animais viajando como carga viva, o piloto precisa ser informado, para pressurizar o porão e deixá-lo com as mesmas condições de ventilação e temperatura da cabine de passageiros. "Estava muito preocupada, então, além de confirmar a viagem do Baco no balcão de check-in, pedi para a aeromoça avisar o piloto antes da decolagem", comenta.
O cão Baco, da raça Cimarron Uruguaio, se comportou durante viagem (Foto: Arquivo Pessoal)No aeroporto, crianças pensaram que Baco era um
leão dentro da caixa de transporte (Foto: Arquivo
Pessoal)
Após o voo, um funcionário da companhia aérea aguardava Cristiane na área de desembarque com o cão. "O Baco estava acordado, mesmo tendo tomado um remédio tranquilizante indicado pelo veterinário. O tamanho dele chamou atenção de algumas crianças, que ficavam perguntando se era um leão", diverte-se a dona.
Ônibus
De acordo com a regulamentação da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres), a viagem de pets é permitida desde que eles estejam dentro do limite de peso estabelecido, sejam transportados em caixas apropriadas e não coloquem a si mesmos e aos demais passageiros em risco.

No entanto, antes de comprar a passagem, é aconselhável consultar a empresa de ônibus responsável pelo trajeto, já que a regra pode mudar dentro de cada estado. Nas viagens intermunicipais dentro de São Paulo, por exemplo, a Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo) estabelece que o passageiro pode viajar com um animal de no máximo 8 kg, dentro da caixa de transporte. O dono deve portar um atestado sanitário emitido há, no máximo, três dias antes da viagem por um veterinário ligado ao Conselho Regional de Medicina Veterinária.
O recipiente com o animal deve viajar na poltrona ao lado do dono, que precisa pagar pelo assento extra. Além disso, há o limite de dois animais em cada ônibus.

Nenhum comentário:

Postar um comentário